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quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Falange de Xangô


Esta linha é regida pôr São Jerônimo como principal, mais, São João Batista, São Pedro e São Paulo, também regem esta linha como sincretismo de Xangô Kaô e Agodô ou Aganjú. Representa a Justiça Divina, a lei Kármica, é o dirigente das almas, o senhor da balança Universal que afere o nosso estado espiritual. Os guias principais desta linha são : Xangô Kaô, Caboclo Sete Montanhas, Caboclo Sete Pedreiras, Xangô da Pedra Preta, Xangô da Pedra Branca, Caboclo Sete Cachoeiras e Xangô Agodô. Outros guias que trabalham nesta linha são: Caboclo Cachoeira, Caboclo Junco Verde, Caboclo Gira Mundo, Caboclo Cachoeirinha, Caboclo Sumaré, Caboclo Rompe Montanha, Caboclo Ventania, Caboclo Rompe Serra e outros. O astro que rege esta linha é Júpiter e tem como guardião o anjo Miguel.

Algumas Imagens dos caboclos que se tem:

Caboclo Sete Montanhas





Caboclo Sete Pedreiras




Caboclo Sete Cachoeiras




Caboclo Junco Verde




Caboclo Gira Mundo




Caboclo Ventania



Falange de Oxossi




 Esta linha é regida pôr São Sebastião, representa o Caçador das Almas, o mestre que ensina a doutrina e pratica a catequese dos filhos que o procuram. Os guias principais desta linha são : Caboclo Arranca Toco, Cabocla Jurema, Caboclo Araribóia, Caboclo Guiné, Caboclo Arruda, Caboclo Pena Branca e Caboclo Cobra Coral. Outras entidades que trabalham nesta linha são : Caboclo Pena Azul, Caboclo Pena Verde, Caboclo Pena Dourada, Caboclo Tupinanbá, Caboclo Tabajara, Caboclo Sete Flechas, Caboclo Tupiára, Caboclo Tupiaçú, Caboclo Mata Virgem, Caboclo Rei da Mata, Caboclo Pery, Caboclo Rompe Folha, Caboclo Paraguassu, Caboclo Arerê, Caboclo Coqueiro, Caboclo Sete Palmeiras, Caboclo Juremá, Caboclo Folha Verde e outros. O astro que corresponde a esta linha é Vênus e o guardião é o anjo Ismael.


Caboclo Arranca Toco



Seu Arranca Toco é um caboclo muito conhecido mas alguns desconhecem sua origem, este guia é o chefe da falange dos Caboclos de Obaluaye, esses caboclos são raros, pois são espíritos dos antigos "bruxos" das tribos indígenas. São perigosos, por isso só filhos de Omulu de primeira coroa possuem esses caboclos. Sua incorporação parece um Preto-velho, locomovem-se apoiados em cajados. Movimentam-se pouco. Fazem trabalhos de magia, para vários fins.
A história conhecida deste caboclo é que foi um feiticeiro e que ajudava muit sua tribo ensinando o poder das ervas, fontes não concretas dizem que vivia numa tribo na América Central e foi morto na colonização dos espanhois.
O seu modo de agir em terra é parecido com os Exus, não são de falar muito preferem efetuar seu principal trabalho que é transformar energias negativas em boas, espiritualmente os caboclos desta falange são grandes pajés e feiticeiros e tem um grande conhecimento de ervas, o principal subordinado do Caboclo Arranca Toco é o Caboclo Araúna que também trabalha na linha de Obaluaye. Outros caboclos desta linha são: Caboclo Jacuri, Jariuna, Caramuru, Bugre, Iucatan, Pena Roxa, Pena Preta, Caboclo Roxo, Uiratan, Pantera Negra, Jaguariuna, Bauru.
O sufixo "Una" quer dizer "Negra" em tupi sendo assim todo caboclo que usar isto no nome tem ligação com Obaluaye.


Cabocla Jurema



Esta Cabocla é a Rainha das Matas, filha mais velha doCaboclo Tupinambá.Ela teve mais duas irmãs chamadas: Jupira e Jandira.Presta sua caridade em qualquer Casa de Cultos de Umbanda somente por caridade, não admitindo cobranças pela consulta.

Sua legião é constituída de grandes entidades espirituais,espíritos puros que amparam os sofredores,utilizando o processo de passes-curas atravézdas ervas.
Normalmente a entidade Cabocla Jurema,quando está trabalhando,atrai a presença,vibração de todas as caboclas Jurema ou seja,Jurema da Cachoeira,Jurema da Praia,Juremadas Matas etc,pois na realidade todas são uma única vibração que trabalham com ambientes da natureza,ex::lua,sol,mata,chuva,vento etc.

Jurema trabalha dentro da necessidade de cada pessoa,transmitindo coragem e energia.
Tem sempre uma palavra de alento e conforto para aqueles que sofrem de enfermidades.
Ela nos ensina a suportar as dificuldades e nos dá coragem para suportá-los.

Em qualquer lugar onde você esteja,quando o desespero tomar conta e a coragem lhe faltar,chame pela Jurema e sentirá sua força amparando você.

Cabocla, sendo igualmente uma entidade espiritual que trabalha na linha de Oxossi, é uma "cabocla", ou divindade evocada no Catimbó, cultos afro-brasileiros e mais prestigiada e respeitada na Umbanda. Entidade Guia - Chefe da Linha de Oxossi.

Ela trabalha na legião constituída de grandes entidades espirituais, espíritos puros que amparam os sofredores e mais necessitados, utilizando o processo de passes-cura através das ervas e pontos riscados.
Chame pela Jurema nas horas de dificuldade, pois essa cabocla sempre estará ali para ajudar seus filhos de Fé.

Existem várias dissidências desta entidade, Sabendo que a maioria dos aparelhos de ação da Cabocla Jurema serem filhos e filhas ligados a Iansã, pois é sua vibração Original.
Existem ainda:

Cabocla Jurema da Praia- ligada com Iemanjá- Caboclo Sete-Pedreiras*
Cabocla Jurema da Cachoeira- ligada com Xangô- Caboclo Lírio
Cabocla Jurema da Mata- ligada com Ogum- Caboclo Rompe-Mato
Cabocla Jurema Flecheira- ligada com Oxossí- Caboclo Sete-Flechas
Cabocla Jurema do Oriente- ligada com Ibeji- Caboclo Cobra Coral*
Cabocla Jurema Rainha- ligada com Oxalá- Caboclo Girassol
Cabocla Jurema Preta- ligada com Omulu/Obaluaye- Caboclo Arranca-Toco
Cabocla Jurema da Lua- ligada a Oxum- Caboclo Sete-Montanhas
Cabocla Jurema Mestra- ligada a Nanã- Caboclo Araúna

*Apesar de serem outra linha, assumem como companheiros destas entidades.



Caboclo Arariboia



Araribóia ou Ararigbóia (em tupi, "cobra feroz" ou "cobra da tempestade") foicacique da tribo dos Temiminós, do grupo indígena Tupi, em meados doséculo XVI. O seu domínio era a ilha de Paranapuã (hoje ilha do Governador), na baía de Guanabara, no litoral do Brasil.
Araribóia era cacique dos Temiminós quando os franceses, com o apoio dos Tamoios, tomaram o controle da Guanabara, na então Capitania do Rio de Janeiro, em 1555.
Tendo perdido as suas terras, o cacique e sua tribo seguiram para a entãoCapitania do Espírito Santo, onde reorganizaram a sua aldeia e expulsaram alguns holandeses.
Quando a Coroa de Portugal enviou ao Brasil o seu terceiro Governador-geral, Mem de Sá, com um contingente de soldados bem armados para retomar a Guanabara aos franceses, os portugueses estabeleceram aliança com Araribóia, conseguindo desse modo reforçar os seus efetivos em cerca de oito mil homens, indígenas conhecedores do território e inimigos dos Tamoios.
A esquadra francesa se instalara na Guanabara em 1556, ocupando uma ilha e ali erguendo um forte. Para se contrapor às forças portuguesas, o comandante dos invasores, Nicolau Durand de Villegainon, firmou uma aliança com os índios tamoios, cerca de 70 mil homens naquela faixa do litoral. O acordo permitiu que as forças enviadas de Salvador por Mem de Sá, governador-geral do Brasil, fossem rechaçadas. Com a unidade da colônia correndo perigo, Mem de Sá mandou vir do reino seu sobrinho Estácio de Sá e o incumbiu de adotar a mesma estratégia dos franceses: arregimentar apoio indígena.
O confronto mais violento ocorreu em Uruçumirim, onde os invasores estavam aquartelados. Galgando penhascos, Araribóia foi o primeiro a entrar no baluarte inimigo. Empunhava uma tocha, com a qual explodiu o paiol de pólvora e abriu caminho para o ataque. Durante a luta, uma flecha envenenada raspou o rosto de Estácio de Sá, que morreu posteriormente, vítima de infecção. O ataque derradeiro, seguiu-se em uma matança noturna. O vitorioso Araribóia amanheceu banhado de sangue francês e tamoio.
Em episódio com contornos de lenda, teria atravessado as águas da baía anado para liderar o assalto ao Forte Coligny, feito decisivo na derrota aos franceses.
O fato é que, com o seu apoio, a operação portuguesa contra os franceses foi coroada de sucesso, tendo os portugueses recuperado o controle sobre a baía de Guanabara, fundando mais tarde a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro.
Após a derrota dos Tamoios, como recompensa pelos seus feitos, Araribóia recebeu da Coroa Portuguesa a sesmaria de Niterói (em língua tupi, "água escondida"). Converteu-se ao cristianismo e adotou o nome de Martim Afonso, em homenagem a Martim Afonso de Sousa.
Terminou os seus dias em conflito com o novo Governador-geral daRepartição Sul do Estado do Brasil (com sede no Rio de Janeiro), o Dr.António de Salema (1575-1577). Na cerimônia oficial de posse, tendo Araribóia se deslocado de Niterói até ao Rio de Janeiro, sentou-se à moda indígena (com o tronco sobre as pernas cruzadas). O fato veio a desagradar o Governador, que o repreendeu. Araribóia rebateu tal repreensão retrucando: "Minhas pernas estão cansadas de tanto lutar pelo seu Rei, por isto eu as cruzo ao sentar-me, se assim o incomodo, não mais virei aqui!"
O idoso cacique voltou para a sesmaria de Niterói não mais tendo retornado ao Rio de Janeiro. Por incrível que pareça, segundo informa o "Dicionário de curiosidades do Rio de Janeiro", morreu afogado nas proximidades da ilha de Mocanguê-mirim, ainda em 1574.
É considerado o fundador da cidade de Niterói, e uma estátua sua pode ser vista no centro da cidade, fronteira à estação das barcas, com os olhos voltados para a baía
de Guanabara e a cidade do Niterói sob sua proteção.

Alguns Caboclos não consegui achar nada sobre sua história, mas vou postar as imagens dos que se tem:


Caboclo Arruda




Caboclo Pena Branca





Caboclo Cobra Coral




Caboclo Pena Azul




Caboclo Pena Verde



Caboclo Pena Dourada





Caboclo Tupinanbá



Este Caboclo foi enviado a terra como chefe de falange através do Caboclo das Sete Encruzilhadas. Sua missão foi: a cura através das folhas e a banha de suas caças.Até hoje se vê a sua falange se manifestar em várias Casas de Cultos espalhadas por este País.

Caboclo Tabajara





Caboclo Sete Flexas




Caboclo Mata Virgem



Caboclo Rei da Mata




Caboclo Mata Virgem





Os Guias, falanges e linhas


Falange de Ogum

Esta linha é regida pôr São Jorge representa o fogo da Salvação, a linha das demandas da fé, das aflições, das lutas e batalhas. Os guias principais desta linha são : Ogum de Lei, Ogum Yara, Ogum Megê, Ogum Rompe Mato, Ogum de malê, Ogum Beira Mar, Ogum Matinada. Outras entidades conhecidas que trabalham nesta linha são: Ogum Sete Espadas, Ogum Sete Lanças, Ogum Sete Escudos, Caboclo Timbiri, Caboclo Tira Teima, Caboclo Humaitá, Caboclo Rompe Mato, Caboclo Araguarí e outros.

O astro que rege esta linha é Marte e tem como guardião o anjo Samuel. Nesta linha também trabalham os Exus de Umbanda.


Ogum de Lei


 Ogum de Lei, alguns chamam de Ogum Delê, infelizmente o material sobre esta entidade é um pouco ausente, pois não são entidades fáceis de trabalhas, pois são os aplicadores da lei de Xangô, pode-se chamar até de executores das leis divinas.

Ogum de Lei, usa armadura dourada e capa encarnada, por ser intermediador de Xangô usa uma balança nas mãos, sempre com uma mão sobre a espada, em sinal de execução. Sua cores cabalísticas são branco, vermelho e amarelo.
Sua area de atuação é a entrada das pedreiras, pois nas pedras o intermediário de Ogum é, o "Ogum Guarda das Pedreiras". Mas como disse essas entidades são dificeis de se ver em terra.

Quando o Orixá Ogum manifesta-se na defesa do reino de Xangô, encontramos o desdobramento chamado de Ogum de Lei, ou seja, combinação vibratória do Orixá Ogum com o Orixá Xangô. Em nível de necessidade nossa de terra (ou terreiro) é quando Ogum atua na execução de justiça. É o Ogum da ponderação, ou seja, conquista/defesa através da ponderação, da estratégia.

Ogum Yara


Ogum Iara, também escrito Ogum Yara, é uma falange do Orixá Ogum, bem conhecida, trabalha como intermediador com a linha das crianças, sua cor vibratória é o azul escuro.
Alguns dizem ser da linha de Oxum, mas sua ligação é primordialmente com Ibeji.
Trabalha na cachoeira e comanda Ogum Caiçara entre outros.


Ogum Megê


Ogum Megê, assim como Ogum Beira-Mar também é bem conhecido dentro dos caminhos da Umbanda. Até mesmo no candomblé está nomenclatura é dada a uma qualidade do Orixá Ogum.
O Senhor Megê trabalha na linha das Almas, isto é, fazendo um entrecruzamento com Obaluae, ele que comanda a energia de Ogum dentro da Calunguinha (Cemitério). Vibrando com Obaluae o Senhor Ogum Megê que é o disciplinador das Almas insubmissas. Aplicado da lei sagrada nessas Almas.
É importante ressaltar que sua governança é dentro da Calunguinha, pois fora dela o comando é de Ogum de Ronda.
Suas cores vibratórias são três, Branco, Vermelho e Preto. Em alguns terreiros as entidades desta linah chegam a usar capas negras e espadas douradas. Pois este Ogum também é ligado a Exu, pois Ogum Xoroque é seu intermediário, em alguns lugares este Ogum trabalha também na linha de Exu como disciplinador, em alguns lugares Ogum Megê é sincretixado com São Miguel.


Ogum Rompe Mato


Ogum Rompe-Mato. Senhor e comandante dos Caboclos de Ogum, Seu Rompe-Mato também é famoso. suas falanges baixam em muitos terreiros.

A maioria dos falangeiros de Ogum, se comportam de forma retida, costumam ficar parado num local, como se fosse um guarda de um palácio, mas os espíritos da falange de Seu Rompe-Mato é diferente, quase todos dançam e rodam o terreiro inteiro, alguns até bradam. Talvez pela afinidade com a linha dos caboclos. Ele é intermediário entre o Orixá Ogum e Oxossí, por isso também usa como cor vibratório além do branco e vermelho, o verde-mata.
Seu campo de atuação é a entrada das matas, onde Oxossí governa, Ogum Rompe-Mato guarda, ele está sempre na entrada de uma trilha, guardando os espíritos que lá mora.

Não devemos confundir o Ogum Rompe-Mato com o Caboclo Rompe-Mato, um é o intermediador de Ogum e Oxossí, já o Caboclo, é um espírito que trabalha na linha de Ogum, e faz sua entrega pra Oxossí, um é falangeiro, outro é um Guia. Apesar de estas suas entidades trabalharem muito próxima, o médium normalmente trabalha com um normalmente trabalha com outro, porém são graus diferente.


Ogum de malê



Ogum Male, ou Ogum Malê, tem a sua grafia errada, na verdade o jeito correto é Ogum Malei, a falange chefiada por este espirito é muito dificil de ver em terra, pois são espiritos muitos sutis que o medium precisa estar muito puro para entrar em contato.

O Povo Malei, foi um povo já extinto que vivia no deserto, parecido com os beduínos e até mesmo com os ciganos, eram nomades. O nome desta falangeiro provem de lá, pois os espiritos que vibram nesta linha a maioria encarnaram em solos orientais, como a maiorias dos espiritos da linha de Oxalá.
Sendo assim a cor vibratória deste Ogum é vermelho, branco e dourado, com uma ligação com o oriente, são otimos tarefeiros da cura, trabalhando na segurança e proteção de ritos de cura, cirurgias espirituais. Guardam também os medicos astrais e os médiusn de cura.

Sempre que se pode deve-se saudar esta linha nos ritos de cura, pois são eles os grandes guardas e defensores astrais.


Ogum Beira Mar




Ogum Beira-Mar, talvez seja o mais conhecido, pois muitos trabalham com as entidades desta falange, um motivo é que todos filhos de Ogum tem uma ligação direta com Iemanjá e a entidade que faz a ligação entre Ogum e Iemanjá, é Seu Beira-Mar.
Esta entidade toma conta das praias, onde há a arrebentação das ondas, é ele que encaminha os pedidos feitas a mãe Iemanjá, pois como bem sabemos Ogum mora no mar e é lá que Seu Beira-Mar trabalha.

Quando está em terra as entidades desta linha são sempre retas, com uma postura bem verticas de peito inflado, alguns usam capas encarnadas, e preferem armaduras prateadas, diferente de outras entidades que usam dourado. Sua cor vibratória é o Vermelho, ams aceitam muito bem o Azul Claro, pois é sua cor de atuação.

Como disse ele trabalha bem na beira, onde ele entrega os pedidos a Ogum Sete-Ondas que é um subordinado dele, depois esses pedidos são levados a Iemanjá.
Ogum Beira-Mar, comanda muitas falanges como po exemplo: Ogum Sete-Ondas, Ogum Sete-Mares, Ogum Marinho entre outros.


Ogum Matinata



Ogum Matinata, este falangeiro vibra, originalmente na linha de Ogum sem cruzamentos, é a linha puro do Orixá Guerreiro.
Defende os campos onde são feitas as oferendas para Oxalá, bastante comuns em colinas floridas. Não há muitos médiuns que conseguem tê-lo como Guia, pois é bastante difícil de incor porar. Suas cores são branca e vermelha, predominando mais o branco. Suas oferendas devem ser entregues em campos com muitas flores. Apesar de guardar as oferendas de Oxalá, não vibra diretamente com o mesmo.

Sua cores vibratórias são branco, vermelho e azul royal, esta linha é muito dificil de ver emterra, pois só filhos de Ogum de cabeça podem incorporar.


Ogum Sete Espadas



Ogum 7 Espadas é um falangeiro do Orixa Ogum que baixa nos terreiros de umbanda sempre disposto a proteger seus filhos contra o mal com suas espadas. Enviado de ogum , ou seja, um falangeiro de seu exército, àquele que vem sobre a qualidade de um 7 espadas defende 7 degraus de evolução na Lei da Guerra. Assim como os Xangôs 7 pedreiras ou o Caboclo 7 Flechas. Eles são os guardiões dos mistérios de seus domínios, porque vêm na Umbanda com uma irradiação pura do seu Orixá de origem.




EXús

O Reino de Exu é composto em sua totalidade por um povo de 18.672.577 Exus, divididos em 7 linhas, onde estas linhas compreende 1.111 legiões, o que entende-se que há 2401 Exus distribuídos nas falanges, sem contar os Kiumbas existentes e transitórios na Linha Mista.


Temos que começar a mudar nossos conceitos de Exú e Pomba Gira. Vamos a partir de agora ver o Exú e a Pomba Gira como aquela polícia que guarda e toma conta das ruas obedecendo sempre uma hierarquia de comando, que é o Exú chefe do Terreiro, e acima dele os guias chefes da Casa. Podemos também ver os Exús como aqueles lixeiros alegres que passam pelas ruas recolhendo toda a “sujeira”. Vêm com brincadeiras e algazarras, mas fazem um trabalho enorme em benefício da sociedade, que diga-se de passagem é muito pouco reconhecido. E as Pomba-giras seriam  as “margaridas” mulheres que trabalham também na limpeza de nossas ruas e nossa cidade, exercendo a sua profissão com presteza e determinação.Assim como devemos ter um conceito mais respeitoso do Exú, devemos também dedicar mais respeito aos trabalhos das Pombas Giras, deixando de encará-las como mulheres vulgares e da vida, que só vêm “para arranjar casamento” ou o que é pior, para desfazer casamentos... Isto é uma coisa absurda e vulgar... O trabalho da Pomba Gira é sério.  É também um trabalho de descarrego, de limpeza, de união entre as pessoas. De abertura dos caminhos da vida, seja do ponto de vista material, mental ou espiritual.
        O que é esse lixo? 
  • Nossa sociedade desigual, perversa e preconceituosa. 
  • Nossas ações. 
  • Nossas emoções negativa se sobrepondo a nossa capacidade de amar.

Nossos amigos da esquerda




Por isso devemos respeitar ao máximo o trabalho dos Exús, levando-os a sério e não os desrespeitando e nem os menosprezando. 
        Sabendo que a religião_de_Umbanda, segundo o Caboclo das Sete Encruzilhadas é “A manifestação do espírito para a prática da caridade”, qual a principal função desempenhada pelos Exús nos nossos Templos, Terreiros, Casas ou Centros?
        Na Umbanda o Exú é uma Entidade (alma) que cuida da Segurança da casa e de seus médiuns. Todas as religiões tem entidades que cumprem esse papel. Um bom exemplo disso são as comunicações recebidas por Chico Xavier e Divaldo Franco mostram a existência  desses espíritos trabalhando também no Plano Astral *.

 A reunião de Exú ou Gira de Exu tem como finalidade descarregar os médiuns e os consulentes. Unindo suas energias eles são capazes de entrar em contato e orientar mais facilmente com almas que ainda não encontraram um caminho. Estas almas vivem entre os encarnados, prejudicando-os, obsidiando-os e até mesmo trazendo-lhes um desequilíbrio tão grande que são considerados loucos. Para este trabalho eles necessitam muito de nosso equilíbrio e de nossa energia. Nosso equilíbrio é utilizado por eles no momento em que as entidades sofredoras se manifestarem com ódio, rancor, raiva, para que tenhamos bons pensamentos e sentirmos verdadeiro amor e harmonia para que desta maneira as desarmemos e não as deixemos tomar conta da situação e, quem sabe, até as persuadir a mudarem de caminho libertando-se assim do encarnado ao qual está ligada; nossa energia é utilizada em casos em que estas almas estão sofrendo com o desencarne, tristes, com dores, humilhadas, desorientadas, assim eles transformam as nossas energias em fluidos balsâmicos que as ajudam, em  muito, na sua recuperação.Muitas destas almas desorientadas não conseguem nem se aproximar dos Terreiros de Umbanda pois os Exús da Tronqueira ficam encarregados de fazerem uma triagem liberando a passagem apenas das almas que eles percebem já estarem prontas para o socorro **, ou seja, prontas para seguirem um novo caminho longe do encarnado ao qual estava apegada. Este trabalho_de_separação é feito por eles com muito empenho e seriedade e será muito melhor sucedido se o encarnado der continuidade ao mesmo, quando menos melhorando os seuspensamentos e se livrando da negatividade e do medo. Os Exús são almas que riem, fazem troça, mas não brincam em serviço. Por este motivo, gostaríamos que os médiuns tivessem por eles o maior respeito e consideração, pois são eles são os nossos guardiões e da Gira, reponsabilizando-se pela limpeza dos fluidos ou energias mais pesadas.